terça-feira, março 28, 2006

Coçar onde é preciso

A cultura de um país pode ser medida?
Sim, pode... não temos é números tão pequenos para o medir a nossa cultura, uma sociedade de consumo imediato, conforme cantavam os Táxi nos idos anos 80.
É realmente importante que se divulgue mais o teatro.
Pude finalmente ver a peça de José Pedro Gomes, e é incrivel como um homem só, consegue animar daquela forma uma plateia ansiosa de uma gargalhada mais.
Foram bem empregues as duas horas passadas naquela cadeira, descontraindo e aliviando a bilis com uma gargalhada mais.
Só é pena que... e algumas das observações do "Zézé" lembraram-nos isso, os teatros sejam ainda e cada vez mais locais de encontros de VIP e estrelas, e os que mais poderiam contribuir para que o teatro não morresse continuem a "implorar" um cantinho onde poderem ver uma representação assim.
É pena que, realmente coloquem pessoas incompetentes nos cargos de direcção da Cultura em Portugal, para depois mandarem para a reforma quem tanto tem para ensinar ainda, que fechem teatros e desfaçam companhias.
O auditório não era grande, o que tornava o espectáculo ainda melhor, mas é pena que dos 160 lugares, 80 tivessem sido para convites. E quem foi convidado?
Pois é... nenhum dos idosos, ou pessoas com maiores dificuldades económicas ou de deslocação à capital para poder tirar partido de um espectáculo assim.
Contudo, tenho que aplaudir a iniciativa e apenas pedir... MAIS!

Felizmente continuamos a contar com um bom e maravalhiso grupo de actores de teatro que não baixaram os braços... um bem hajam!
E mais, temos a apaludir um grande número de jovens que tem abraçado o teatro e aos quais também quero aplaudir. Principalmente a eles.

sexta-feira, março 24, 2006

Factos Curiosos sobre a Cerveja

A Cerveja, no conjunto de todas as bebidas mais bebidas no mundo é a terceira mais consumida, pasme-se, depois do café e do leite.
Apesar de ter sido com a religião que começou a fazer-se a cerveja, também foi a religião que inibiu a produção nos países islâmicos e sendo posteriormente a religião que monopolizou a produção em muitos países da Europa.
Achados arqueológicos demonstraram que os Sumérios já produziam cerveja, isso foi revelado por uma placa de barro que continha o Hino a Ninkasi (2600-2350 a. C.) a deusa da cerveja, que não é mais que uma receita de cerveja.
Os escritos Sumérios, falavam já de “taberneiras” e a mais famosa é citada na Epopeia de Gilgamesh (3º milénio a C.), a Siduri, que representava o limite entre o mundo civilizado e o mundo desconhecido em que o herói sumério mergulhava.
Também no período babilónico já se contavam cerca de duas dezenas de diferentes tipos de cerveja, com base em diferentes combinações de plantas aromáticas e no maior ou menor emprego do mel. Também o mais antigo texto jurídico conhecido, O Código de Hammurabi (rei babilónico, 1792-1750 a. C. ), incluía várias leis alusivas ao fabrico, comercialização e consumo de cerveja, como os direitos e deveres atribuídos aos clientes e às “taberneiras”.
No antigo Egipto a cerveja foi um produto criado e muito popular porque, segundo Athenaeus foi “inventada para ajudar aqueles que não tinham com que pagar o vinho”. Mas o certo é que em muitos testemunhos artísticos e escritas hieroglíficas ficamos a saber da apetência dos egípcios pelo henket, ou zythum, verdadeira bebida nacional, preferida por todas as camadas sociais. Ramsés III (1184-1153 a. C.), também conhecido por “faraó-cervejeiro”, doou as sacerdotes do Templo de Amón 466.308 ânforas (c. de 1.000.000 litros) de cerveja proveniente das suas cervejeiras.

Mais Receitas

E que tal uns tomates assados?

Tomates assados com alho
4 colheres de sopa de azeite
6 tomates redondos cortados ao meio
1 dente de alho muito bem picado
3 colheres de sopa de salsa fresca picada
25 gr. de pão ralado
sal e pimenta-preta acabada de moer

Aqueça o azeite numa frigideira. Junte-lhe os tomates com os lados cortados voltados para baixo e frite-os durante 6 minutos, voltando-os passados 4 minutos.
Coloque num prato próprio para ir ao forno e polvilhe com sal e pimenta a gosto, a salsa, o alho e o pão ralado. Regue com o azeite que ficou na frigideira.
Coza no forno, previamente aquecido a 180 graus, durante 40 minutos.

sexta-feira, março 17, 2006

Tipos de Cerveja

Para “ignorantes” da cerveja como era o meu caso, os tipos de cerveja são basicamente, “loira”, preta e mais recentemente, ruiva. Mas existem pelo menos 43 tipos de cerveja sendo os principais fabricantes os seguintes países: Inglaterra, Escócia, Alemanha, Bélgica, EUA e França.
Existem as menos graduadas como a Mild ale (Inglaterra), de graduação entre 2,5º e 3º, ou a Weissebier (Berllim, Alemanha) com cerca de 2,5º, e outras realmente fortes como a abadia (Bélgica) com um teor de alcoól entre os 5º e os 10º e a Eisbock (Dortmund, Alemanha) com cerca de 8º a 12º de graduação.
Embora pareça recente este tipo de cerveja que agora “invadiu” o nosso mercado, de cervejas com sabor a frutas, esse tipo de produto já foi criado logo nos tempos antigos, tendo sido incrementado os sabores segundo as épocas, podendo ser adoçadas com framboesas ou outro tipo de frutos.
Um outro aspecto a mencionar é o facto de a “criação” mais recente ser também a mais imitada pelos países com história recente de cerveja, a Pils ou Pilsner, que deve o seu nome ao facto de ter sido criada na cidade Plzen, na Boémia (Rep. Checa) em 1842. É de cor pálida, baixa fermentação e feita com água sem sais minerais, onde as outras primavam.

A Cerveja

Finalmente vamos passar à cerveja.
Estes posts serão baseados no livro de Manuel Paquete, “A cerveja no Mundo e em Portugal” e, como é óbvio, serão apenas apresentados aqui alguns aspectos peculiares e interessantes acerca deste “néctar dos deuses”, conforme era considerado entre algumas civilizações. Este produto obtido da fermentação do cereal, que possivelmente aconteceu por acaso, era considerado de tão alto valor que em civilizações como o Egipto, chegou a ser produzido em quantidades elevadíssimas apenas para “satisfação” dos deuses.
Pelo conhecimento que se tem, a forma de fermentação para obtenção da cerveja já está documentada há cerca de 5.000 anos.
Basicamente, para se obter a cerveja só será necessário o malte, a água, o lúpulo e a levedura. A água, de aparente importância secundária constitui cerca de 90% de qualquer cerveja.

Lagani Auna


















Ou a árvore anual.
Esta árvore das zonas tropicais, tem uma característica única: em tempo de seca ela praticamente está morta, mas depois, às primeiras chuvas ela floresce assim esplendorosa.
Podemos aprender uma lição da lagani auna, também conhecida como flamboaiã. De acordo com algumas autoridades, ela é considerada uma das cinco mais belas árvores do mundo que dão flor. Embora perca as flores e folhas durante a estação da seca, a árvore reserva um suprimento de água. Suas raízes são fortes e podem crescer em volta de rochas que se encontram na profundeza do solo, possibilitado-lhe resistir a ventos fortes. Resumindo, ela viceja por tirar o máximo proveito das circunstâncias difíceis.

Com certeza nós também passamos dificuldades, mas se sempre tivermos onde nos agarrar nos momentos difíceis, mais tarde tudo isso será como água fresca para nos fazer florir.

quinta-feira, março 16, 2006

Provérbios e outros ditos

É engraçado pensar nos provérbios e ditos populares, e algumas frases ditas e reflectidas por alguém que mostrou sapiência, mas mais engraçado é vermos como muitas vezes estão realmente certos. Por exemplo, um provérbio chinês diz, “não dês um peixe a um pobre, ensina-o a pescar”, e é verdade, se lhe dermos ele vai continuar a pedir e vai continuar a ter fome, se lhe ensinarmos vai aprender a conseguir o que pretende, como em tudo na vida.
Outros existem que terão também alguma coisa para nos ensinar, mas vou começar a colocar aqui alguns só pelo prazer de saber o que vocês pensam.

Assim o primeiro que aqui vou deixar é este:
Quando faltam músculos dos braços às pessoas, sobram-lhe língua” – Miguel Delibes

quarta-feira, março 15, 2006

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

Numa classe, a professora pediu aos alunos que listassem o que, para eles, seriam as "Sete Maravilhas do Mundo" nos dias de hoje.
Após algumas discussões, as que receberam os maiores votos foram:
1. As grandes pirâmides do Egito
2. Taj Mahal
3. Grand Canyon
4. Canal do Panamá
5. Empire State
6. Basílica de St. Peter
7. As Muralhas da China

Enquanto os votos eram recolhidos, a professora notou que uma aluna não tinha entregado sua lista ainda. Então ela perguntou se a garota estava tendo algum problema. A menina respondeu: "Sim, um pouco. Eu não consigo completar a lista, há tantas maravilhas no mundo!"
A professora disse: "Bom, então me diga o que você escreveu e talvez eu possa ajudar você".
A garota pensou um pouco e então disse:
"As Sete Maravilhas do Mundo são:

1. VER
2. OUVIR
3. TOCAR
4. PROVAR
5. SENTIR
6. RIR
7. AMAR

O silêncio que se seguiu foi tão grande que mal se ouviam as respirações.

As coisas que nos foram doadas e que negligenciamos por serem simples e comuns são as verdadeiras maravilhas do mundo!

Mais Receitas

Ups! Parece que botei tudo menos a receita. Mas também quem é que não sabe fazer a bela da açorda?
De qualquer forma aqui fica:
1 molho de coentros ou poejos
3 dentes de alho
0,5 dl de azeite
sal grosso
Pão
(alentejano, é evidente)

Sugestões (facultativas) para variantes:
Bacalhau
Pescada
Ameijoas Pimentão verde
Ovos Sardinhas Uvas Figos Abrunhos Azeitonas


Como Fazer:
1 . Põe-se ao lume uma panela com água e deixa-se estar até ferver.
2 . Enquanto a água está ao lume, juntam-se num almofariz (a que os alentejanos chamam vulgarmente gral) os coentros, os poejos (também se pode optar por uma mistura dos dois: combinam muito bem, mas há quem não goste), os dentes de alho e o sal.
3 . Pisa-se tudo muito bem, até se obter uma papa.
4 . Coloca-se esta papa, juntamente com o azeite, no fundo de uma terrina, e sobre tudo verte-se água a ferver em quantidade bastante para o caldo.
5 . Colocam-se as sopas de pão dentro do caldo, espera-se um pouco e serve-se.

N.B. – Deve saborear-se devagar. Aconselha-se um bom vinho alentejano.

Esta é a receita base da açorda alentejana, há depois as variantes, mais ricas, e nestes casos pode fazer-se com a água da cozedura dos ingredientes facultativos acima. Também pode juntar pimentão verde, cortado em tiras finas.
Para torná-la ainda mais rica, pode ser acompanhada pelos ingredientes e frutos acima mencionados.
E pronto, está feita a açorda. Esta comida afrodisíaca. Como já deve estar pronto a servir um bom vinho alentejano, falta que os dois se sentem à mesa, um em frente do outro.
A açorda deve comer-se quente, mas não tenham pressa excessiva.

terça-feira, março 14, 2006

Mais Receitas


Esta, devo-vos dizer que até a mim me espantou e por isso vou postá-la aqui.
É talvez a receita mais simples que alguma vez se inventou e penso que todos devem saber fazê-la.
A Açorda Alentejana é o símbolo mais conhecido e talvez mais perfeito da cozinha alentejana – simples e criativa como nenhuma outra. “Do pouco que tem faz o alentejano prodígios, contribuindo com alta inventiva culinária na confecção de verdadeiros pratos típicos" escreve Manuel Mendes no seu “Roteiro Sentimental – A Sul do Tejo
E porque me espantou?
Porque esta receita vem no livro “Receitas Afrodisíacas & Desenhos eróticos” de Afonso Praça & Francisco Simões.
Daí que a questão que se levante seja: a açorda alentejana afrodisíaca?
A resposta será retirada como citação desse mesmo “manual” e será aqui transcrita na integra.
As circunstâncias que podem rodear a sua confecção, e sobretudo os seus ingredientes, levam a responder afirmativamente: é afrodisíaca, sim senhor, e muito.
Mas nada disto é de estranhar, se se disser que tanto os coentros como os poejos são conhecidos desde a antiguidade como afrodisíacos. A notícia mais antiga do uso do coentro (
Coriandrum sativum) tem mais de cinco mil anos e vem da china. É plata muito aromática. O seu nome vem do grego Koris (percevejo), em nítida alusão ao cheiro das suas folhas quando frescas.
Sabe-se que os Egípcios já conheciam a planta: em muitas sepulturas do Antigo Egipto foram encontradas sementes de coentros. E tanto os Gregos como os Romanos utilizavam-na em receitas de culinária, na preparação de bebidas e também em medicamentos, juntamente com o alho. Foram os romanos que divulgaram na Europa o coentro, que na Idade Média já era muito conhecido na Grã-Bretanha e na França. Os franceses utilizavam as suas sementes em bebidas à base de vinho, doces, sopas e carnes, e sobretudo na preparação de licores.
As folhas do coentro são muito semelhantes às da salsa, embora mais escuras, mais grossas e mais recortadas. São estas folhas que a cozinha regional portuguesa utiliza, nomeadamente na açorda alentejana e para temperar saladas.
Quanto ao poejo (
Mentha Pulegium), tem também um cheiro intenso (ainda mais do que o coentro), a fazer lembrar o da hortelã-pimenta. O poejo é, aliás, uma das espécies de menta. Todas elas apresentam um sabor forte, e a mais conhecida é a hortelã (Mentha viridis), muito frequente nas cozinhas portuguesas. O mesmo acontece com a Mentha piperita (hortelã-pimenta), da qual se extrai o mentol.
E a propósito de poejos e coentros, outra erva largamente afrodisíaca é a segurelha (
Satureia hortensis), também já conhecida no Antigo Egipto. Virgílio recomendou-a aos seus contemporâneos, e Ovídio faz-lhe referência na “Arte de Amar”. Há filósofos que dizem que a palavra “sátiro” vem de “satureia”. A questão está fora do âmbito desta prosa, mas sempre se adianta que, pelo menos parece pertencer ao mesmo campo semântico

Técnicas de Cozinha

Porque a cozinha não é o mundo exclusivo das mulheres, aqui ficam algumas dicas para os meus amigos que de vez em quando têm de por o avental.
Tirar o fio ao feijão verde – Quantas vezes cortaram a ponta dos dedos e ficaram deveras chateados de horas de volta de uma coisa verde que chateou tanto para arranjar que até parece que nem vai saber bem. Pois aqui têm a oportunidade de impressionar a querida. Ponham a ferver o feijão verde inteiro durante 6 min., em pouca água. Escorram e deixem arrefecer, agora é só cortar uma ponta e ver como é simples tirar o fio ao feijão.
Pelar o tomate – outra das desgraças da cozinha. Pois bem, o fosso martírio esta a chegar ao fim. A partir de agora essa vai ser a tarefa mais simples das refeições complicadas. Façam um pequena cruz em cada tomate e ponham-nos de molho em água fervente durante 2-3 minutos. Retirem-nos da água e deixem arrefecer, e ... voilá! Quase que se despem sozinhos. No caso de serem ainda um pouco verdes é deixar de molho um pouco mais.

Vai uma receita?

Como neste cafézinho, também se prima pelo que se come, de vez enquanto terá de surgir nas nossas conversa uma receitas, é certo que anteriormente já cá apareceram, mas desta vez deixamos mesmo a receita, sem volteios nem conversas... como esta que já se alonga.
Tomemos então o caminho da cozinha para as primeiras receitas, que penso já serem para aí a 5ª?
Como tem sido anunciado, os dias são de sol e dentro em breve a primavera nos bafejará com oportunidades de colocar a mesa na varanda e comer uma bela e fresca salada, por isso deixo aqui uma entrada, uma salada e um acompanhamento:

Entrada rápida e colorida – intercalando fatias de tomate, queijo mozarela e abacate. Tempere com azeite e pimenta-do-reino e enfeite com folhas de manjericão.

Salada grega – tomate cortado em gomos, pepino, queijo feta, azeitonas pretas e cebola roxa fatiada. Tempere com sal e pimenta e sirva com um molho de azeite e sumo de limão.

Salsa mexicana (acompanhamento) – pique tomates frescos, cebola, pimenta-malagueta e folhas de coentros. Tempere com um pouco de limão-galego e misture bem.

Bom Apetite.

O TOMATE E A SAÚDE

O tomate é uma grande fonte de vitaminas A, C e E, potássio, cálcio e sais minerais. È também uma excelente fonte de licopeno, antioxidante, que pelo que consta, diminui o risco de certos cancros e de doenças cardíacas.
A sua composição é entre 93% e 95% de água.
E para alegria dos que vigiam o peso, tem pouquíssimas calorias.

O Tomate - um pouco de história

O tomate foi introduzido na Europa, pelos espanhóis, que o trouxeram do México.
Em pouco tempo o tomate se tornou popular na Itália, na África do Norte e no Ocidente médio, através de encraves espanhóis.
Em meados do sec. XVI, o tomate chegou ao norte da Europa, mas o arbusto era meramente decorativo, pois achavam que era venenoso.
É provável que o tomate introduzido na Europa fosse amarelo, pois os italianos o chamavam de pomodoro (maçã de ouro), os ingleses o chamavam de tomate alterando mais tarde para tomato, mas o termo loveapple (maçã do amor) também pegou.

Além de ser uma “hortaliça” muito versátil o tomate não existe só na sua forma arredondada e vermelha.
Existem os de cor amarela (yellow pear – são em forma de pêra com 2,5 a 5 cm de comprimento e um diâmetro aproximado de 2,5 cm na parte mais larga. As descrições sobre o seu sabor varia entre o “maravilhoso” a “ligeiramente ácido” e de “sabor a limão” a “encantador, agradável e suave”), cor-de-laranja (Golden boy – frutos grandes, com cerca de 5 a 7 cm de diâmetro e chegam a pesar 500gr. Possuem uma bela cor laranja-dourada-escura, tornando-os muito atraentes para saladas), rosa (Ponderosa Pink – variedade americana muito popular, com grandes frutos que rondam os 750 gr cada. São sólidos, firmes e carnudos. Muito doces, com sabor suave e de um invulgar rosa-purpura.), marron, branco e verde e alguns estriados. Alguns são achatados, outros compridos; existem os pequenos como ervilhas ( Sweet 100) e os do tamanho de um punho fechado.