Há já algum tempo que quero aqui deixar uma pequena nota. Já antes falei dos escritores portugueses mediocres, e entre eles mencionei Margarido Rebelo Pinto... não, não venho me redimir... a senhora escreve mal e ponto final.
Mas tenho que reconhecer o mérito na poesia... tudo bem, a sua musa em tudo fez a diferença, mas gostava de postar aqui o poema que ela escreveu dedicado ao filho, e que foi compilado pela Oficina do Livro, num pequeno livro intitulado "Tantas mãos, a mesma primavera"
Ausência
Fica-te por aí, no silêncio das paredes nuas,
Dorme e acorda ao som do próprio coração
Descobrindo na vigília dos sonhos
O caminho que um dia quererás seguir
Os dias hão-de trazer-me a luz desta espera
Onde te espero sem esperar
Que sejas e faças e cresças
E te tornes num homem melhor
Não tenho os teus mapas, mas conheço-te os passos
Os sons, o toque, a voz ainda de criança
E nas tuas mãos pequenas e claras
Onde o meu coração escorrega
Como a água que corre e se perde
Gota a gota, guarda-me agora
Nunca e sempre
Sempre e nunca
Eternamente
M.R.P.
Dedico este poema a todos os principezinhos e a suas mães, que por aqui passam...
4 comentários:
que bonito ser-se capaz de confiar assim de esperar sem conhecer os mapas dos outros , mas confiar e ao mesmo tempo estar na retaguarda com coração de mãe, de amigo...bj
Sumítico!
E os pais babados que por aqui passam?
;o)
pois...
não tinha pensado nisso oh sorrisos, mas está certo.
Os pais também merecem e muito.
Enquanto mamã de um principezinho (e deixando um reconhecimento à importância dos papás) só posso dizer que é a 2.ª vez que leio este poema, e que desta vez, teve um sabor ainda mais especial!
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