Rock in Rio - part II - Os Números ... alguns

Comecemos com o número do people esperado... 90 mil para a abertura com a grande voz de Amy Winehouse (se o vinho da casa é assim, só se pode esperar cada vez melhor).

Mais números:
25 milhões de euro investido. Vá lá, o mesmo que em 2006... não está mau. Com a crise que está, poderia ser mais dinheiro e menos espectáculo.
10 mil trabalhadores para que esta edição corra bem. Ao menos por um tempo não há tantos desempregados.
200 mil metros quadrados de área... há espaço com fartura.
4 mil toneladas de material para montar a Cidade do Rock.
70 Km de cabo eléctrico (a EDP é que deve estar a esfregar as mãos), tanto como ir de Lisboa a Santarém.
200 pessoas responsáveis pela limpeza da Cidade do Rock. O quê? E os outros 89 800? vão só sujar?
45 stands de várias marcas com brindes e passatempos...
Na área VIP 2 mil pessoas serão servidas por 150 empregados num espaço de 2100m2 (não percebo esta da área VIP nem dos que têm de ser servidos, mas isso sou só eu!!)
A entrada na "cidade" far-se-á à velocidade e 300 pessoas por minuto.
160 toneladas de lixo foram produzidas em 5 dias, no festival de 2006, onde anda a Quercus?
Foram vendidos, em 2006, 835 mil copos de cerveja, 297 mil águas e 39 mil gelados.
Existirão 300 WC no recinto, 10 das quais para pessoas com mobilidade reduzida (e pergunto eu... e vão se enfiar no sitio daqueles?)
Existirão 1000 seguranças, entre empresas privadas Câmara e PSP, bem como elementos do INEM. Esperemos que tudo corra bem.
75 marcas estão representadas no recinto.
Haverá 200 metros de comprimento onde estarão instalados 7 bares, além da restauração.
Em 2004, nos 6 dias de festival estiveram 386 mil pessoas. Em 2006, somente 350 mil. Quantos para este ano?
53 € é o preço do bilhete por dia.
Mas se quiserem podem gastar 200 € e passar a ser VIP.


No final disto, chegamos à conclusão que 50% das emissões de carbono do festival advêm dos transportes privados dos visitantes.
Por isso aconselho vivamente... vão de transportes públicos... afinal até poupam no combustível, que olhem que está bué de caro.