segunda-feira, janeiro 16, 2006

Saí do Nicola, onde, depois de uma amena cavaqueira com Bocage e umas canecas de café quente, me senti revigorado para a noite fria que me esperava.
Subi a Rua do Carmo, calmamente, e na minha cabeça sobejavam palavras, acompanhadas pela banda sonora dos UHF, músicas, não tão antigas como Bocage, mas igualmente reconfortantes recordações da juventude.
Virei para o Chiado, e o barulhinho do café começou a chegar-me.
Estava um bocadinho atrasado, mas cheguei e sentei à sua mesa.
Já o Pessoa tinha pedido, e numa chávena de café fumegante, deambulamos nas palavras por várias horas, sempre acompanhados pelo fumegante e expesso liquido.
Despedi-me tardiamente, com a promessa de voltar.

Não cumpri...

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